Um Drama de Fantasia (novela)
Ana Karina Luna
Lua Negra Cartonera, 2023
224 páginas
ISBN: 978-65-00-87573-7
Artesanal: feito à mão.
(cada livro é levemente diferente, um original)
Sinopse | Testemunhos | Fotos | Trecho
Livro Cartonero: R$60,00
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eBook: R$35,00
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“O Mergulho” in English →
Paranoicos são medrosos porque são tão imaginativos quanto o espectro criativo pode chegar — e como o limite da criatividade é tão poderoso quanto assustador, então acontece que para ganhar intuição, há que se “perder” a razão.
Numa “sala” no meio do cosmos, uma alma paranoica com questões de autoconfiança recebe cinco mandalas astrológicas (ou mapas astrais) e tem dificuldade para escolher apenas uma para sua próxima vida terrena. Cada mandala tem um trauma singular (e isso produz uma virtude também), mas a alma acha difícil escolher a própria dor. Pior: de última hora, um medo de enlouquecer dispara quando lhe é dito a única regra do jogo: “a neurose é em si o mecanismo de sobrevivência”. À medida que a concepção avança, sua paranoia se intensifica: a alma pode decidir desistir a qualquer momento, mas quer experimentar a vida. Vivendo temporariamente em seu Merkabah (um veículo energético), a alma, então, disfarça seus medos pensando, escrevendo e conversando consigo mesmo e com cinco seres amorosos e telepáticos que o acompanham na sua “jornada da escolha” antes do nascimento — esses cincos seres talvez façam parte da sua psique ou não, e a alma pensa que eles mudam de gênero de acordo com a sua própria mudança de gênero. Os seis seres atravessam a jornada de 9 meses contada, mês a mês, pela própria alma: um adulto intelectual e pensante — nesse processo, quanto mais perdida essa alma fica, mais ela expõe, em confissões, todas as contradições poéticas, científicas, místicas e existenciais da sua mente-híbrida e neurodiversa.
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“Prosadora maravilhosa!”
“Mais uma vez, um contentamento. Como você escreve bem. Como eu fico contente. Eu lendo aqui, pensando: ‘Ah, eu quero dar um abraço nela’. Um abraço, um abraço, um abraço, de alegria, de gratidão por ela estar escrevendo como está escrevendo, e eu percebo que é uma escrita de quem tem se desafiado, estudado; não tem sido condescendente consigo mesma. Tem pedido de si. Muito interessante, muito interessante. Você está independente, é algo na sua forma ela mesma. É um texto sofisticado, é uma linguagem sofisticada. Não é por conta do que fala, mas é como fala, as palavras. No começo, o texto já diz: ‘Eu vim, e isto é bom’. O seu tem isso, esse começo quando a gente lê, diz: ‘Opa, aqui há força’. É algo da linguagem mesmo, coisas escolhidas. Há a coisa de uma sofisticação.”
- Nilton Resende, escritor, contista, poeta, diretor, dramaturgo, roteirista, ator; diretor do premiado ‘A Barca’, baseado no conto homônimo de Lygia Fagundes Telles (de quem Nilton teve a honra de ser pupilo). Mestre e Doutor, Professor Adjunto de Literatura da UNEAL.
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“Este é um trabalho muito significativo. Considero interessantes a sua escrita e pensamento, e de uma ‘imaginalidade’ com ótimas sequências intuitivas. É mais parecido com o meu próprio trabalho.”
- Richard Grossinger, escritor americano, curador da Sacred Planet Books, membro do conselho editorial da Inner Traditions, fundador e antigo editor da North Atlantic Books e coeditor fundador da ‘Io’, uma revista literária interdisciplinar seminal que existiu de 1964 a 1993.
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“Sinceramente, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: poesia em prosa, riqueza de linguagem...”
- Christine Hernandez, contadora/RH
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“Concluí a leitura do ‘O Mergulho’. Muito bom mesmo! Muitas reflexões, algumas ansiedades. Agora em período de gestação e observação. Atualmente existem muitos livros que ‘cagam’ regras sobre o Ser... Um saco! A sua obra é original, autêntica, inteligente, interessante. O seu livro me prendeu. Me surpreendeu. Recomendei para cerca de 40 pessoas.”
- Marcello Melo, psicólogo
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Este livro foi feito à mão. É um Livro Cartonero, um movimento latino-americano de escritorxs e editoras independentes que reciclam caixas de papelão para produzir livros de forma sustentável e artesanal. Foi iniciado por catadoras de lixo na Argentina. Esta autora seleciona, coleta, desmembra e corta as caixas de papelão recicladas que se transformam em capas de livros, ilustradas à mão. Em muitos dos livros da Lua Negra Cartonera, o leitor também encontrará diversas obras de arte originais da própria autora, como as delicadas geometrias que adornam algumas páginas dos livros de poesia. Os livros são costurados um a um: cada um é, portanto, um original. Cartoneras “disrupcionam” a ordem de publicação e resgatam a autonomia da escritora.
Da criação literária — minha real e maior paixão — à ilustração, à produção artesanal, à publicação — tudo é forjado por uma mulher-autora-publicadeira-artesã em sua casa-ateliê-templo. Muitas vezes, ela conta com a ajuda de outras mulheres maravilhosas.
Lua Negra Cartonera nasceu de rejeições devido às dificuldades no caminho para a publicação. Em certo momento, confesso, não só perdi a paciência, como minha dignidade começou a gritar, e então tive que lutar. A Lilith teve que se positivar de alguma forma. Meu passado como arquiteta, designer gráfica, tipógrafa e artista visual — além de artesã de longa data (origami, papelaria, gravura, costura, desenho) — me deu as ferramentas necessárias para construir a forma do meu conteúdo. Costurar poesia realmente acabou sendo mais especial do que eu imaginava.
A Biblioteca Nacional, no Brasil, classifica o LIVRO CARTONERA como Livro de Artista, para o qual possui um Projeto de Captação de Recursos. Também é chamado de Livro-Arte ou “Libro-Arte” em espanhol, e Livro-Poesia.
Sobre o Movimento Cartonero →
Catálogo da Lua Negra →
“Estou mais perdido do que átomo gerado em laboratório; não sei o que pedem de mim... Passa-se um minuto e aí (sim!) percebo só uma mandala flutuando na mesa. Que visão heroica: nem comecei este feito ainda e isso aqui tudo já me parece uma vida inteira; penetrar cinco vidas assim, do nada, como uma cigana de rua; do nada espreitar as fábulas de desdobramentos enormes que virão a ser, e ainda assim, é apenas a vida de uma única alma.”
- trecho de “O Mergulho”
ANA KARINA é escritora e produz poemas, contos, crônicas, ensaios e romances em inglês e português. É também Artista Plástica, Oraculista, tem formação em Terapia Holística, e BA em Arquiteta & Urbanismo. Viveu 17 anos em Seattle, EUA, onde foi Designer Gráfica e fundou a tipografia Miss Cline Press, onde prensava poemas em prensas centenárias iguais às de Gutemberg. No Brasil, fundou a Lua Negra Cartonera, editora independente de livros artesanais de autoria feminina, na qual atua como escritora, designer, ilustradora e artesã, e pela qual publicou 6 livros, 4 de poemas e 2 novelas: Saindo da Piscina de Éter - Poemas Ilustrados (2017), Maluquete Quer Dançar - Poemas & Geometrias (2019), Mário (& Rosina) - Uma Novela (2020), a coleção chamada Livro-Duplo (2022), que também disponibiliza os dois livros individualmente: Uma Mulher Dilacera o Patriarcado - Poemas de Vingança (2022) & Adágios de Uma Escrava - Poemas de Pena (2022), e O Mergulho - Um Drama de Fantasia / Novela (2023). Pratica, estuda e pesquisa sobre os usos terapêuticos do Tarô e da Astrologia; estuda cristais, florais, energias e polaridades; é apaixonada pela medicina integrativa, pela dança improvisada, pelo movimento espontâneo e pelas aplicações práticas da física quântica, da fenomenologia, da nutrição orgânica e da alquimia. É fascinada por Dionísio. Vive em Maceió num templo perto do céu onde mantém os pés bem assentados nos jardins da terra. Ler biografia completa →