Livros Cartoneros

O Cartonero é um movimento Latino-americano de escritores e editoras independentes que reciclam caixas de papelão usadas para confeccionar capas de livros. Foi iniciado por catadores de lixo na Argentina. Esses livros são feitos artesanalmente, num modelo matrístico: sustentável, um a um, por uma humana, e apenas para o miolo foram usadas máquinas de impressão. São vendidos a preços justos e recuperam a autonomia da escritora. E, assim, eles são "disruptores" da ordem normal de publicação e que tende a dar mais oportunidades a escritores homens. Feitos, inteiramente, à mão, por uma mulher, em sua casa-atelier-templo.

SAINDO DA PISCINA DE ÉTER

Poemas Ilustrados
O caos emocional da busca de um eu lírico feminino fragmentado na travessia dentro de si mesma. Visceral, intenso, libertário, plutoniano.

R$45,00 R$40,00

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MALUQUETE QUER DANÇAR

Poemas & Geometrias
Poemas adultos de uma criança interior liberta. Redentor, leve, toca fundo em lugares esquecidos. Dionisíaco.

R$40,00 R$35,00

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MÁRIO (& ROSINA)

Uma Novela
Uma observação do comportamento dos homens em relação às mulheres. Sutil e profundo, mas bem-humorado. Despretensioso: surpreende.

R$50,00 R$45,00

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UMA MULHER DILACERA O PATRIARCADO

Poemas de Vingança
Poemas de vingança investem-se contra a cultura baseada na “lei do pai”, deixando correr solta e leviana a raiva do feminino diante da despotência que este “pai” lhe impõe.

R$32,00

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ADÁGIOS DE UMA ESCRAVA

Poemas de Pena
Poemas de pena deixam à vista o vulnerável, a fraqueza, numa queixa mole, doce e cotidiana de um feminino murmurante que sonha ter forças para virar a mesa.

R$32,00

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LIVRO-DUPLO CARTONERO:

UMA MULHER DILACERA O PATRIARCADO
& ADÁGIOS DE UMA ESCRAVA

Poemas de Vingança & Pena
De um lado, poemas de vingança investem-se contra a cultura da “lei do pai”. Do outro, poemas de pena deixam à vista a impotência da situação.

R$55,00 R$50,00

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O mar me recusou mais cedo,
então o recusei tarde da noite.
O mar com barcos em riste,
coroados de cores,
o mar meu amor, o triste mar
me recusou porque me quer,
me judia porque me quer,
se esgarça em flocos como renda,
me encontra e foge por descoragem.
O mar — que persegue,
dilui e retrai assim —


(do livro "Saindo da Piscina de Éter")

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